À CONVERSA COM... JOSÉ EDUARDO AGUALUSA | 11 de Julho de 2014

O Autor

José Eduardo Agualusa nasceu no Huambo, Angola, em 1960. Estudou Silvicultura e Agronomia em Lisboa, Portugal. Os seus livros estão traduzidos em 25 idiomas.
Escreveu várias peças de teatro: "Geração W", "Aquela Mulher", "Chovem amores na Rua do Matador" e "A Caixa Preta", estas duas últimas juntamente com Mia Couto.
Beneficiou de três bolsas de criação literária: a primeira, concedida pelo Centro Nacional de Cultura em 1997 para escrever «Nação crioula», a segunda em 2000, concedida pela Fundação Oriente, que lhe permitiu visitar Goa durante 3 meses e na sequência da qual escreveu «Um estranho em Goa» e a terceira em 2001, concedida pela instituição alemã Deutscher Akademischer Austauschdienst. Graças a esta bolsa viveu um ano em Berlim, e foi lá que escreveu «O Ano em que Zumbi Tomou o Rio». No início de 2009 a convite da Fundação Holandesa para a Literatura, passou dois meses em Amesterdão na Residência para Escritores, onde acabou de escrever o romance, «Barroco tropical».
Escreve crónicas para a revista LER e para o portal Rede Angola.
Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos.
É membro da União dos Escritores Angolanos.

O Livro
O novo romance de José Eduardo Agualusa, A Rainha Ginga, conta a vida fantástica  de Dona Ana de Sousa, a Rainha Ginga (1583-1663), cujo título real em quimbundo, "Ngola", deu origem ao nome português para
aquela região de África. É a história de uma relação de amor e de combate permanente entre Angola e Portugal, narrada por um padre pernambucano que atravessou o mar e recorda personagens
maravilhosos e esquecidos da nossa história - tendo como elemento central a Rainha Ginga e o seu significado cultural, religioso, étnico e sexual para o mundo de hoje.

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